As asas da
singularidade
Cada um de
nós carrega consigo peculiaridades que nos torna únicos. Essas características podem
manifestar-se de maneiras estranhamente diferentes, mas são os gostos e
perspetivas que moldam a nossa visão do mundo. Permitem-nos sentir e
compreender a realidade, através de uma lente única, por uma janela de onde se
vislumbra a complexidade que nos rodeia.
Procuramos
assumir a identidade, sem que isso incomode. Sem ferir por um segundo. Esquecemo-nos
de nós. Somos assolados, inúmeras vezes pela vergonha que sentimos em assumir
as diferenças, preferindo escondê-las. A tendência é encaixarmo-nos nos padrões
estabelecidos pela sociedade. Aquela que convenientemente opta pela
normalidade.
Mas por
que será tão difícil aceitar a singularidade de comportamentos que subtilmente
dão notoriedade e abraçam a estranheza?
Por que
nos sentimos renegados?
Esta é uma
grande caminhada de reflexão. Desde cedo, somos orientados a seguir as normas e
a corresponder às expetativas sociais, o que nos leva a suprimir a verdadeira
essência. A afirmar o caminho de alteridade.
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